Como avaliar a ficha técnica antes de comprar um carro

Como avaliar a ficha técnica antes de comprar um carro

Você está procurando o seu carro ideal, mas não sabe que tipo de veículo deve escolher? Cada modelo possui diferentes tecnologias que irão atender a demandas distintas. Por isso, é muito importante saber avaliar o que está incluso no modelo que você está adquirindo, seja ele novo, usado ou seminovo.

Nesse artigo, vamos te mostrar quais os principais pontos que devem ser avaliados na ficha técnica do carro anunciado. Confira a seguir 12 características que devem ser avaliadas na hora de escolher seu carro.

O que avaliar na hora de escolher seu carro?

 

1. Ano de lançamento e fabricação

Observar o ano de fabricação e o ano do modelo do carro que você pretende comprar é muito importante. Esse valor não só indica por quanto tempo o veículo pode ter sido usado, como também dá indícios de quão avançada é a sua tecnologia. O ano também interfere nos valores de seguro auto e IPVA.

Caso o veículo tenha menos de 5 anos, a depender da montadora, ele ainda pode estar dentro da garantia de fábrica, o que é uma grande vantagem. Também vale a pena observar se o veículo tem mais de 3 anos, o que indica que ele já passou pela maior desvalorização, que acontece logo que o carro novo sai da concessionária.

2. Tipo de combustível

O tipo de combustível interfere muito no custo para manter o seu carro depois da compra. Por isso, muitas pessoas buscam por modelos mais econômicos, especialmente com motores flex, que permite escolher entre a gasolina e o álcool.

Há ainda modelos a diesel, um combustível que tende a ser ainda mais barato, mas que é mais utilizado em picapes e SUVs. Já os carros mais econômicos e menos poluentes são os elétricos ou híbridos. Porém, essa tecnologia ainda é bastante cara, por isso o valor de aquisição do carro e o custo de manutenção são mais elevados.

Na hora de escolher seu carro, independente do tipo de combustível, é muito importante verificar qual a média de consumo na estrada e na cidade. Se você já sabe quantos quilômetros seu carro roda por dia, fica mais fácil saber o que vale mais a pena para o seu bolso.

3. Potência do motor

A potência do motor interfere diretamente no desempenho e no preço do veículo. Quanto menor o número, mais esforço o veículo tende a fazer nas subidas. Por isso, os motores 1.0 são mais baratos e ideais para áreas urbanas planas. Eles também podem ter um gasto menor de combustível, especialmente quando o motor é flex ou turbo. Mas para enfrentar morros, é preferível optar pelo 1.4 em diante.

Já os motores que se aproximam ou até ultrapassam 2.0 são mais potentes e exigem mais tecnologia, por isso seu preço também é mais elevado. Isso significa que o motor é capaz de desempenhar mais força nas subidas, além de atingir maiores velocidades.

4. Quilômetros rodados

Se você está em busca de um veículo seminovo, é muito importante se atentar ao hodômetro. Essa ferramenta que se encontra no painel deverá indicar quantos quilômetros o carro já rodou.

Mas como saber qual o valor ideal? Considerando que um carro roda em média 10.000 km por ano, você deve levar em consideração o tempo de uso daquele veículo e calcular se a quilometragem rodada está de acordo.

Caso o número seja muito elevado, é sinal de que o carro foi muito usado, podendo apresentar problemas mecânicos. Porém, se o número for muito baixo, há duas possibilidades. Ou o carro ficou muito tempo parado, o que pode comprometer as peças caso não tenha passado por revisões periódicas. Ou o hodômetro foi adulterado, o que é considerado um crime.

Converse com o proprietário do veículo para entender o histórico do carro, faça um test drive e chame um mecânico de confiança para fazer uma vistoria. Assim você pode checar se de fato é uma boa compra.

5. Tipo de carroceria

Cupê: são modelos mais compactos e compridos, que valorizam a aerodinâmica. Geralmente ele tem duas portas e espaço para 2 ou 4 pessoas.

Hatch: ideal para pessoas solteiras ou famílias pequenas, esses modelos são mais compactos. Por isso, eles são fáceis de estacionar e estão entre os mais baratos do mercado.

Jipe: esse modelo é próprio para off road, seja para trilhas ou competições. Eles são altos, adaptados para terrenos íngremes, têm motor potente e rodas grandes.

Picape: esse modelo é ideal para transporte de cargas, sendo muito utilizado para trabalho no meio urbano ou rural. Ele pode ter cabine simples ou dupla.

Sedan: esse modelo tem a carroceria mais comprida e combina muito com o meio urbano. Ele é sofisticado e possui bastante espaço interno e no porta-malas, pois sua carroceria é dividida em três blocos.

SUV: esse utilitário esportivo tem um design robusto e pode ter tração nas quatro rodas, ideal para rodovia e off road.

Minivan: esse modelo é ideal para famílias grandes, pois possuem mais lugares e espaço, oferecendo mais conforto. Também podem ser utilizados para transporte de cargas.

Perua ou SW: esse modelo é derivado do sedã e é conhecido pelo seu espaço interno e no porta-malas. Também é uma boa opção para famílias.

6. Tipos de câmbio

Há quatro tipos de câmbio e a sua escolha interfere muito no conforto da direção. Conheça as diferenças e saiba qual é o câmbio ideal para você:

Câmbio manual: presente nos carros mais populares, o câmbio manual exige que o motorista acione a alavanca e a embreagem para trocar a marcha. Essa tecnologia é a mais barata em aquisição e manutenção.

Câmbio automático: esse câmbio não exige a atuação do motorista. A troca das marchas é feita por um sistema eletrônico que avalia a rotação do motor e a velocidade, encontrando a marcha correspondente.

Câmbio semiautomático: esse câmbio necessita da atuação do motorista para acionar a alavanca, mas possui um sistema de sensores que dispensa a utilização do pedal de embreagem.

Câmbio CVT: considerada uma tecnologia mais avançada, o câmbio CVT não realiza uma troca de marcha real. A mudança acontece por meio de um cone hidráulico, sem prejudicar a potência.

7. Tipos de direção

Existem também quatro diferentes tipos de direção automotiva:

Direção mecânica: esse o sistema mais simples e de baixo custo, pois não dá nenhuma assistência ao motorista. Por isso, o volante é mais pesado, o que dificulta a manobra.

Direção hidráulica: esse sistema é um dos mais populares, pois utiliza um fluido e uma bomba hidráulica que permite tornar a direção mais leve. Sua desvantagem é a perda de potência e maior gasto de combustível, a depender do modelo.

Direção elétrica: esse tipo de direção utiliza sensores para auxiliar na rotação do volante e levar o comando até as rodas. Sua desvantagem é o preço de aquisição e manutenção.

Direção eletro-hidráulica: esse sistema combina os dois anteriores, proporcionando mais conforto, sem perda de potência e gasto de combustível. Ele utiliza fluido e sensores.

8. Acessórios e funcionalidades

Além de avaliar as características funcionais do veículo é interessante observar quais acessórios estão inclusos. Esses componentes podem não ser imprescindíveis, mas vão garantir mais conforto e ajudam a elevar o valor de mercado do veículo.

Hoje em dia, a procura é grande por carros com ar condicionado, sistemas de som ou central multimídia, computador de bordo e GPS. Mas já existem também veículos com conectividade com bluetooth e internet.

Outras funcionalidades que trazem mais conforto são: volante e bancos reguláveis, retrovisores eletrônicos e encosto de cabeça traseiro. Bancos de couro também são acessórios muito valorizados no quesito estético.

9. Equipamentos de segurança

Alarme: esse componente é o mais básico para a prevenção a roubos, mas não deixa de ser muito útil.

Travas elétricas: por mais simples que pareça, esse dispositivo colabora para prevenir assaltos. Ele também ajuda a manter os passageiros seguros enquanto o carro está em movimento, especialmente se houver crianças.

Sistema de airbag: o airbag frontal é obrigatório em todos os carros desde 2014, mas existem modelos que proporcionam ainda mais segurança com airbags nos bancos traseiros e na lateral.

Freio ABS: esse sistema é obrigatório desde 2014 e evita que as rodas sejam bloqueadas e derrapem no momento da frenagem.

Controle de estabilidade (EPS): essa tecnologia deve se tornar obrigatória nos próximos anos e já vem instalado em alguns modelos recentes. O EPS atua junto com o freio ABS e evita que o motorista perca o controle da direção em curvas.

Controle de tração (TCS): também eletrônico, esse sistema reduz o torque das rodas que perdem tração no momento da frenagem. Isso evita que ocorra giro em falso que pode comprometer a segurança dos passageiros.

Assistente de partida em rampa: esse sistema facilita a vida do motorista que tem dificuldade em utilizar a embreagem. Ele é integrado aos freios e ajuda a arrancar em subidas íngremes, dando mais segurança.

10. Outras tecnologias

Comando de voz no volante: essa funcionalidade é interessante para quem quer falar ao telefone ou trocar a música sem tirar as mãos do volante, garantindo uma direção mais segura.

Sensor de chuva: essa tecnologia utiliza sensores para interpretar a intensidade da chuva e acionar os limpadores de pára-brisa em velocidade compatível.

Sensor de estacionamento: esse equipamento é uma mão na roda para fazer vagas. Ele utiliza tecnologia de ultrassom, como morcegos, para avaliar a distância entre o carro e o obstáculo.

 

Depois de ler esse post, você já se sente até mais confiante para escolher seu próximo carro, não é mesmo? Além de avaliar a ficha técnica, não deixe de verificar a descrição do estado do veículo segundo o proprietário. Também vale a pena dar uma pesquisada sobre a avaliação que outros clientes fizeram sobre o mesmo modelo.

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