Qual a melhor forma de pagamento na hora de comprar o carro?
O que você escolhe primeiro: o carro ou a forma de pagamento? Para fazer uma boa compra, o ideal é que você conheça o seu orçamento e escolha um carro que se encaixa na sua realidade financeira. Isso ajuda a evitar que você gaste toda a sua reserva em um pagamento à vista, ou que se endivide com os juros do financiamento, por exemplo.
Você conhece as vantagens de cada forma de pagamento? Entender as diferenças entre elas é o primeiro passo para fazer uma boa compra. Conhecendo também o seu perfil, é possível criar um bom planejamento financeiro e ter o seu carro na garagem com as contas no azul.
Confira cinco opções que você pode ter no momento da compra do seu seminovo, dependendo da loja de veículos ou concessionária.
Comprar à vista ou com desconto
Comprar à vista significa não contrair dívidas. A conta é paga na mesma hora e você já pode sair com seu carro da loja, depois que a documentação foi acertada. Essa forma de pagamento é excelente para quem busca economizar, pois você pode até tentar negociar um desconto. Porém, a compra à vista é ideal para dois perfis de consumidores.
Se você já tem um carro e quer trocá-lo, você pode dar o seu automóvel de entrada e só pagar a diferença no outro modelo. Se você optar por fazer a compra e venda em uma loja de automóveis multimarca, como no W Car, a troca é uma grande vantagem.
Mas se você está procurando pelo seu primeiro carro, a compra à vista precisa de um certo planejamento. Para não comprometer o seu orçamento, é melhor que você já tenha uma reserva de emergência, evitando zerar a sua conta bancária.
Imagine você comprar um carro, ficar zerado e ter que vendê-lo em seguida? Para evitar isso, o ideal é que você tenha guardado um valor equivalente ao seu custo de vida dentro de um período de pelo menos 6 meses. Dessa forma, você fica assegurado caso ocorra algum imprevisto, como desemprego, acidente, etc.
Ou seja, se você não tem o valor agora, precisa juntar a longo prazo ou optar por outra forma de pagamento.
Financiar para ter o carro mais rápido
Quem precisa do carro de imediato deve estudar as possibilidades de financiamento. A grande vantagem é que a autorização do crédito acontece de forma rápida e você pode receber as chaves do carro assim que o pagamento cair na conta da loja.
Porém, para financiar um bem você precisa de duas coisas: um bom Score de crédito e um bom planejamento. O Score de crédito é uma pontuação que os bancos dão segundo a sua “fama” de bom ou mau pagador.
Ou seja, se você possui dívidas ou costuma atrasar pagamentos, a sua pontuação pode ser afetada e os juros se tornam mais altos. Mas se suas contas estão sempre em dia, você pode conseguir negociar juros mais baixos, pois o banco confia que você pagará a conta conforme o combinado.
E onde entra o planejamento nessa história? Você precisa se organizar para não se endividar, pois caso haja atraso nos pagamentos, os juros serão ainda maiores. Por isso, a grande sacada do financiamento é: procurar uma instituição com juros menores, dar uma entrada maior e amortizar os juros.
Quanto maior a entrada, menor o valor financiado. Se você optar por menos parcelas, menores são os juros. E se você for bom em fazer renda extra e economizar, você pode optar por pagar mais de uma parcela no mês, reduzindo o valor total dos juros.
Consórcio para médio e longo prazo
O consórcio é semelhante ao financiamento, pois você irá parcelar a sua compra, porém não existe taxa de juros. Você precisa apenas pagar uma taxa administrativa, que costuma ser mais baixa. Outra diferença é que não existe garantia sobre quando você terá as chaves do carro. Por isso, essa opção é interessante para quem quer ter o veículo na garagem no futuro.
Como funciona essa forma de pagamento? O consórcio é feito por um grupo de pessoas que têm um mesmo objetivo: comprar um veículo ou um imóvel, etc. Para isso, todos devem pagar uma mensalidade e todo mês é realizado um sorteio. Quando você é contemplado, o consórcio irá quitar o seu veículo para que você possa retirar na loja, e você continua pagando as prestações até quitar toda a dívida.
Para aumentar as suas chances de ser sorteado, você pode dar lances maiores para tentar passar à frente na lista. Isso significa que você irá adiantar parte das parcelas, na tentativa de ser contemplado mais cedo. Porém, outras pessoas também podem estar fazendo o mesmo, por isso não há garantias de que você conseguirá ter o carro rapidamente.
Como o consórcio é um modelo para longo prazo, ele é ideal para quem não precisa do carro para trabalho, mas para realizar um sonho ou melhorar a qualidade de vida lá na frente. Um ponto interessante é que você começa a quitar o carro antes de ter despesas de combustível e manutenção.
Outro ponto positivo é que você não precisa ter crédito aprovado para participar do consórcio. Mas alguns contratos exigem que o nome esteja “limpo” para usar a carta de crédito, como uma garantia contra calotes. Afinal, mesmo com o carro na garagem, é preciso pagar até o fim.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC) x Leasing
O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) é semelhante ao financiamento. O banco irá realizar um empréstimo para que a loja receba o valor total do veículo e você possa retirar o carro no seu nome. Porém, o banco terá o seu carro como garantia, caso você não quite a dívida.
Essa modalidade é interessante porque pode ter taxas de juros menores que no financiamento, principalmente se você já tem conta no banco há mais tempo. Clientes que recebem o salário através do banco ou aposentados podem ter alguns benefícios.
O modelo é indicado para quem precisa do veículo a curto prazo. E caso você tenha um bom planejamento financeiro, é possível amortizar os juros adiantando o pagamento de parcelas.
Já o Leasing é uma forma de pagamento muito utilizada no exterior e que vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Nessa modalidade os juros podem ser ainda mais baixos, porque o veículo estará no nome do banco até que a dívida seja quitada. Ou seja, caso você não honre o compromisso, o banco poderá confiscar rapidamente o bem por falta de pagamento.
Uma desvantagem é que, ao contrário do financiamento ou do CDC, você não pode vender o veículo antes de quitar todas as parcelas. E para passar o carro para o seu nome, é necessário pagar pela transferência. Por outro lado, se ao fim da quitação você não quiser passar o veículo para o seu nome, você pode simplesmente devolvê-lo ao banco.
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